Polaridade (Acervo Tumarã)

“A polaridade indica a diferença de potencial energético entre dois pontos. Há sempre necessidade desses dois pontos – pólos – para ser gerada uma força, que é o movimento da energia. Na Terra, intensos movimentos magnéticos ocorrem entre o Polo Norte e o Polo Sul, agindo sobre inúmeras atividades do planeta. A idéia de positivo e negativo é simplesmente para indicar o que tem maior força de uma natureza e o que tem menor. Nada existe de pejorativo quando, na nossa Doutrina, aprendemos que o Homem é polo positivo e a Mulher é polo negativo, tanto faz que sejam Doutrinadores ou Aparás, pois, com isso, estamos entendendo que o Mestre tem maior carga magnética animal e a Ninfa a tem em menor quantidade, com um plexo mais suave e terno, mais harmonizado com os planos superiores, com o amor e a sensibilidade, enquanto o Homem é mais racional e violento, mais submisso às forças da Terra. Por isso não deve a Ninfa Lua trabalhar com uma Ninfa Sol, embora possam trabalhar dois mestres – um Sol e um Ajanã, pois estes constituem uma dupla de pólos positivos, isto é, mais fortes e resistentes aos impactos de poderosas forças que podem atuar durante um trabalho, o que seria desastroso caso agissem sobre os plexos de duas ninfas, com plexos mais sensíveis. Nas linhas orientais é dito que, ao nascer, o Homem tem dois tipos de energia, divididas entre as partes frias e quentes do seu corpo: Yin e Yang. Ao se tornar adulto, a energia quente – Yang – já se concentra na parte superior do corpo, envolvendo as partes vitais: o cérebro, os pulmões, o coração e o fígado; a energia fria – Yin – já se localizou no baixo abdômen, nos genitais e nas pernas. Para existir a polaridade, observam-se os opostos: Yang – a energia masculina, luminosa, quente, ascendente a ativa, como o fogo – contrapondo-se a Yin – com as características femininas, da água, fria, profunda, obscura e passiva.

A transformação rítmica e manifestação alternada dessas duas linhas marcariam a nossa vida: Yang x Yin; Sol x Lua; Céu x Terra; Dia x Noite; Calor x Frio; Rígido x Flexível; Rápido x Lento; Exterior x Interior; Subida x Descida; Superficial x Profundo; Movimento x Repouso; Centrífugo x Centrípeto; Expansão x Contração; Cheio x Vazio; Leve x Pesado; Masculino x Feminino; Animal x Vegetal; Criativo x Receptivo; Insônia x Sonolência; Otimismo x Pessimismo; Alegria x Tristeza; Coragem x Medo; Sistema nervoso simpático x Sistema nervoso parassimpático; Circulação Arterial x Circulação Venosa; Dorso x Ventre; Espasmo x Flacidez; Processos agudos x Processos crônicos; Atividade Mental x Estrutura Material, etc. Existe, ainda, uma escala de vibrações superiores e inferiores, que influenciam nosso padrão vibratório por sua polaridade, gerando situações que podem envolver nosso plano mental de forma construtiva ou destrutiva.”

Observações Tumarã – José Silva

Força Mediúnica (Acervo Tumarã)

“Quando um médium, de modo geral, completa quatorze anos, começa a receber energia cósmica e passa a contar com a força mediúnica, na medida em que seu Sol Interior consegue manipular a energia que recebe, pois isso sofre a importante influência do conjunto psicofísico e espírito. Essa fase de ajustamento se prolonga até cerca dos vinte e um anos, quando se completa e o médium está apto a ouvir as vozes dos três reinos de sua natureza: do corpo, da alma e do espírito. Sabendo usar sua força mediúnica o médium poderá modificar seu destino cármico, principalmente se usá-la na Lei do Auxílio. Esse aprendizado se faz pelo Desenvolvimento (*). A força mediúnica, por sua origem cósmica, transcende os limites da educação, dos hábitos e de qualquer situação física, sendo o mais forte componente da personalidade. Sofre influência do ciclo das roupagens (que muda de 80 em 80 dias) porque reflete personalidades e experiências de encarnações passadas. Embora existam forças mediúnicas de diversas naturezas atuando sobre um médium, sempre há aquelas que predominam.

Constitui-se em faculdade psíquica de amplos recursos, mas, na realidade, não é nossa propriedade, e, sim, uma concessão temporária em benefício da nossa evolução. É como se nos fosse dada uma concessão, um mandato, para que, sem qualquer interesse material, possamos trabalhar e aplicá-la na Lei do Auxílio, com amor e dedicação. Nos Aparás, há predominância das forças dos Pretos Velhos e dos Caboclos. Nos Doutrinadores, predomina a força das Princesas e de seus Ministros. Em qualquer caso, sempre predomina a força do Mentor responsável por aquele médium.”
Observações Tumarã – José Silva

Força Esparsa (Acervo Tumarã)

“A matéria astral é mais densa, mais pesada que a mental. Formada por energias geradas por rancores, invejas, ódios, ciúmes, revoltas e outros sentimentos de grande negativismo, se aglomeram em grandes blocos, formando volumosas formas emocionais, que ficam flutuando, sem rumo certo, por toda parte, principalmente em ambientes mais carregados, e são as mais comuns e perigosas das chamadas forças esparsas. Até mesmo no Templo se encontram bolsões de forças esparsas, e uma conversa, gesticulação ou uma falta de concentração pode carregar um médium com uma força esparsa. Por isso devemos orientar os pais para que não deixem suas crianças fazerem correrias e brincadeiras no interior do Templo, principalmente quando os trabalhos estão abertos, porque podem captar uma força esparsa. Quando alguém baixa seu padrão vibratório diminui a proteção da aura, e isso permite a entrada dessas energias em seu interior, através do seu plexo, causando verdadeira catástrofe em seu íntimo. Essas forças atingem sua energia mental, provocando agravamento do seu desequilíbrio, com reflexos negativos em seu estado emocional, o que pode levar ao desespero, à loucura e até mesmo ao desencarne. Para eliminar uma força esparsa a pessoa deve passar como paciente nos trabalhos, sendo que alguns casos podem ser resolvidos pela participação do médium nos trabalhos. Os ambientes podem ser aliviados de força esparsa pela defumação.”

Observações Tumarã – José Silva

Aura (Acervo Tumarã)

Todo ser vivo é composto por células cujas partículas atômicas possuem cargas elétricas que geram um campo magnético próprio, sensível a impulsos eletromagnéticos e outras influências externas, a que se denomina AURA (ou “Força X”, como a conhece a moderna Medicina, ou “Energia Bioplasmática”, da Parapsicologia). A Aura é uma emanação luminosa que cerca o corpo físico, normalmente em forma de um ovo em pé, tendo cerca de 45 cm em sua parte mais larga (pela emissão do Sol Interior), composta de várias cores, cujas tonalidades e intensidade indicam o estado de saúde física e energética do indivíduo – suas energias áuricas. É um campo magnético que nos envolve, dando proteção e filtrando as vibrações que nos rodeiam. Varia de tamanho, densidade e coloração conforme as forças eletromagnéticas de cada um. Sua formação depende do prana e dos chakras, e pela aura se pode aferir a carga energética do médium de modo científico, sem depender de alguém com poderes de vidência. Existe um aparelho simples – o Aurameter -, muito utilizado na Parapsicologia, que permite verificar a polaridade e intensidade da aura, bem como das emissões dos chakras, propiciando o ajuste através da mentalização e energização do chakra que estiver negativo. A aura é, assim, a verdadeira imagem energética de uma pessoa e revela seu nível de elevação espiritual. Além da consciência, de sua energia mental, existem fatores que interferem no campo energético: a necessidade da evolução pelo desenvolvimento mediúnico; a memória e registros transcendentais; o sistema próprio de crenças e verdades; as vibrações de campos energéticos de outras pessoas e de ambientes; a influência de drogas químicas, medicamentos e hábitos alimentares. A textura da aura indica o caráter da pessoa, enquanto a forma e a cor revelam sua saúde e condições emocionais. Se a pessoa estiver enfraquecida ou debilitada energeticamente, sua aura ficará opaca, até mesmo escura, propiciando que vibrações negativas impregnem sua aura, fazendo com que o médium capte energias pesadas, tornando sua presença desagradável e permitindo que cargas negativas cheguem aos seus chakras, aumentando, cada vez mais, sua desarmonia e desequilíbrio. Quando estamos bem, equilibrados e sadios, temos uma aura grande, clara, com colorido suave. Uma aura cristalina e limpa permite excelente vibrações e emissão pura de ectoplasma, bem como recepção plena de prana. Assim, de acordo com suas reações emocionais e seu caráter, cada um de nós determina a estrutura e a coloração de sua aura.

Em experiências científicas, o Conselho Britânico de Cores catalogou colorações da aura, chegando a 1.400 tons de azul, 1.000 de vermelho, 1.480 de castanho, quase 100 de verde, 55 de laranja, 26 de violeta e quase 20 tons de branco, demonstrando o excepcional número de combinações que pode envolver a coloração da aura. Nas figuras representando anjos e santos, do Catolicismo, podemos observar auréolas luminosas sobre suas cabeças, que representam as auras iluminadas dos seres superiores. A aura nos protege de acordo com sua estrutura, que é decorrente do nosso padrão vibratório. Por isso Koatay 108 sempre nos dizia que nosso padrão vibratório e a nossa sentença!

O Doutrinador, ao fazer entrega de um sofredor, deve ter a preocupação de estender bem os braços para cima, mentalizando um portal de desintegração – a elipse da Estrela Candente ou da Mesa Evangélica – para que aquele espírito passe fora de sua aura. Se não fizer isso, pode acontecer de aquela energia se projetar em sua própria aura, causando-lhe sérios transtornos. Pesquisadores concluíram que os tecidos doentes mostram, sempre, uma aura turva, enquanto o tecido sadio está com sua aura límpida, e há casos que apresentam pequenas modificações – manchas ou turvações – em auras de pessoas sadias, indicando que havia um mal em formação. Com o passar do tempo, a doença se instalou no corpo físico, demonstrando que a maioria de males físicos têm sua origem na desestruturação dos campos perispirituais. A aura é nossa identidade física, psíquica e moral. Se nos conduzimos dentro da conduta doutrinária, com amor e dedicação na Lei do Auxílio, teremos uma aura luminosa e colorida. Se nos deixamos levar por quedas do padrão vibratório, sem tolerância, envolvendo-nos em ambientes onde se fazem presentes palavrões, agressões, pensamentos negativos, deprimentes, doentios, e onde se praticam violências e imoralidades, nossa aura vai-se adensando e escurecendo, indicando nossa queda vibracional. Se nos tornarmos misericordiosos e alegres, buscando o contato com pessoas felizes, com ambientes saudáveis, procurando ajudar aos irmãos que estejam passando por dificuldades, desequilibrados por suas dores e aflições, podemos ter nossa aura límpida e colorida vivamente, atraindo Espíritos de Luz para nos ajudar em nossa Jornada.

Observações Tumarã – José Silva

Canal Vermelho (Acervo Tumarã)

“Quando ainda estava no Tibet, Jesus estabeleceu as Casas Transitórias  e, entre elas, o Canal Vermelho, o primeiro degrau celestial, um mundo etérico que recebe os espíritos da Terra e onde esses espíritos passam pelos diversos estágios que necessitam para sua progressão, compreendendo as várias fases que vão desde a recepção após deixarem Pedra Branca , quando desencarnaram, até a nova programação para seu reencarne, passando pelos muitos estágios de recuperação. É muito parecido com a Terra, mas tem muito mais coisas que nos surpreendem. Reencontros, recordações, remorsos, mas também muita esperança, amor!… Segundo Koatay 108, o espírito pode ficar até sete anos terrestres no Canal Vermelho, percorrendo seus vários planos. Há hospitais, albergues e até mesmo cavernas, para onde o espírito, ao chegar, se dirige na sintonia da faixa vibratória que conquistou em sua jornada na Terra. O Canal Vermelho é o caminho da evolução. Oferece oportunidade de um espírito ajudar seus entes queridos que deixou na Terra. Há muitos casos de desencarnados que trazem restos de seus carmas a serem eliminados, e isso é feito através do resgate pelo seu trabalho na Lei do Auxílio. No Canal Vermelho o espírito faz sua recuperação e quando sente a necessidade de reencarnar, consulta seu Mentor, que avalia suas condições e, se favoráveis, dá início ao plano reencarnatório, propiciando o roteiro para sua reencarnação. O Canal Vermelho é um verdadeiro mundo, com sete planos evolutivos, que surpreendem um espírito que consegue manter sua consciência. Seu conjunto varia de acordo com cada plano, havendo, por exemplo, nos planos intermediários, cidades de aspecto artificial, com belos e enormes jardins, praças, pontes, grandes edifícios e uma vida complexa, iluminadas por uma luz que varia em vários tons de lilás. Existem muitos lugares com atividade bem definida, como UMATÃ, local para a adaptação e recuperação dos espíritos que, na Terra, seguiram a Doutrina Espírita, e a  TORRE DE MARCELA, no limiar do Canal Vermelho, um conjunto arquitetônico que se parece com as habitações da Terra, separadas uma das outras por campos de força e onde um habitante de campo vibratório diferente não penetra a não ser que o morador o permita. Nossa grande atividade, na Doutrina do Amanhecer, está ligada aos planos do Canal Vermelho. O Jaguar quando dorme, estando em condições de trabalhar, isto é, com vibrações elevadas e com seu Sol Interior equilibrado, se desdobra e vai até o Canal Vermelho, levando seu magnético animal para tratar aqueles espíritos, liberando energia vital iniciática que propiciará a libertação de inúmeros sofredores. Por isso, uma das proibições da Corrente é o uso do álcool , pois por menor que seja a quantidade ingerida, o médium não poderia trabalhar no Canal Vermelho, porque estaria liberando uma energia envenenada.”

Observações Tumarã – José Silva

Terceiro Sétimo (Acervo Tumarã)

“Este Terceiro Sétimo dos Três Cavaleiros da Luz, que representam o Trino de Ireshin – movimenta a Linha do Reino Central, a Raiz do Amanhecer, em benefício da nossa individualidade, das dificuldades em nossos caminhos materiais, na força do Sol – Anodai – e da Lua – Anoday. Existem algumas palavras que devem ser compreendidas: ANODAÊ – realização na individualidade, servindo-se do sal e do perfume; PÉROLAS – bônus; e CONTAGEM DAS ESTRELAS – precisão do trabalho, lei. Os Três Cavaleiros da Luz aqui invocados são os Cavaleiros das Lanças Verde (cura psíquica), Lilás (cura física) e Vermelha (cura desobsessiva). (Veja OXAN-BY).

Este trabalho deve ser feito em SETE dias (ou noites), sem interrupção, sempre no mesmo horário. Não precisa ser iniciado no domingo. Pode-se começar em qualquer dia. A ilustração das Princesas foi apenas no sentido de dedicar, cada dia, a uma Princesa, mas não significa obrigação de ser este trabalho regido como é o dos Quadrantes da Unificação. A edição do Terceiro Sétimo nos posters com as Princesas foi aprovado por Tia Neiva, mas não implicou em alterações nas instruções originais que Koatay 108 nos deu sobre sua realização. Pode variar de local, por alguma necessidade ou imprevisto, mas o importante é o horário. Por isso, procure um horário mais conveniente, para seguir as instruções deixadas por Tia Neiva. Coloque sal e perfume. O perfume é o utilizado no Templo – Madeiras do Oriente. Se não conseguir no Templo, compre um frasco de colónia com essa fragrância, e misture em um pouco de água. Seria bom que tivesse, também, uma vela e um defumador ou incenso, de preferência, também de Madeiras do Oriente. Servindo-se de sal e perfume, o médium faz sua emissão e, a seguir, pede a Jesus que permita a ajuda das forças que regem aquele trabalho. Faz, do fundo de seu coração, o pedido que deseja ver atendido pela força do trabalho.

Começa, então, a leitura de cada conjunto de mantras, fazendo, no primeiro dia, todos os mantras; no segundo dia, começa no Segundo do Terceiro Sétimo e vai até o último; e assim por diante, até chegar ao Sétimo do Terceiro Sétimo. Ao final de cada leitura dos Sétimos correspondentes ao dia, para encerrar o trabalho, emite o Mantra de Simiromba, deixando que a vela e o defumador queimem até acabar.Assim, para cada dia, uma nova vela e um novo defumador. Pode ser feito individualmente ou em conjunto com os familiares, desde que possam acompanhar os sete dias completos.”

Observações Tumarã – José Silva